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Campanha da Fraternidade 2021 traz como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”

17 de fevereiro de 2021
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    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança oficialmente nesta quarta-feira (17) a Campanha da Fraternidade de 2021, com o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”. No texto-base que detalha a iniciativa, a CNBB faz críticas relacionadas aos seguintes temas:

    • ‘Negação da ciência’ durante a pandemia de Covid-19;
    • Atuação do governo federal no combate ao coronavírus;
    • Igrejas que não respeitaram o distanciamento social;
    • A “cultura de violência” contra mulheres, negros, indígenas e pessoas LGBTIQ+.

    A campanha da fraternidade é tradicionalmente realizada pela Igreja Católica em parceria com instituições cristãs desde a década de 1960. O texto-base é escrito por membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e passa pelo aval da direção-geral da CNBB.

    O lançamento do tema ocorre sempre na quarta-feira de cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa. O assunto é difundido nas celebrações e programações da comunidade religiosa.

    O que diz a campanha sobre pessoas LGBTQI+

    O texto da Campanha da Fraternidade de 2021 cita dados do Atlas da Violência 2020. Segundo a publicação, em 2018 “420 pessoas LGBTQI+ foram assassinadas, destas 164 eram pessoas trans”.

    “Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis”, diz texto da Campanha da Fraternidade.

    O documento contextualiza parte da história da relação entre a religião e a sociedade, fazendo um paralelo com o cenário atual. O texto cita que, no Império Romano, “como estratégia militar e de conquista para manter a falsa paz, utilizavam, por vezes, a religião como instrumento de manutenção da hierarquia social”. Em seguida, cita que “esse sistema de segregação e descarte de pessoas consideradas empecilhos e inúteis permanece ainda hoje”.

    O material aponta ainda que a juventude negra, mulheres, povos tradicionais, imigrantes, grupos LGBTQI+, “por causa de preconceito e intolerância, são classificados como não cidadãos e, portanto, inimigos do sistema”.

    “Jesus questionou essas estruturas de poder e desigualdade. As pessoas não poderiam ser descartadas e sofrer as consequências para a manutenção de um poder segregador”, diz o documento.

    A Campanha da Fraternidade ainda recomenda que a população cobre das autoridades respostas sobre casos de violência contra vulneráveis que têm responsáveis impunes. Entre eles, cita o desaparecimento de Davi Fiuza, de 16 anos, após uma abordagem policial, em Salvador (BA), em 2014.

    A vereadora Marielle Franco executada em 2018 no Rio de Janeiro, e o líder indígena Paulo Paulino, assassinado no Maranhão, também são lembrados. “Provavelmente em sua região existem casos similares. Procure identificá-los”, orienta o texto.

    Igrejas e pandemia

    O texto-base cita que “o governo brasileiro não adota políticas efetivas no combate à Covid-19”, e que a pandemia “dilacerou famílias e deixou espaços vazios na cultura nacional”. Diz ainda que “algumas igrejas reivindicaram o direito de permanecerem abertas, realizando suas celebrações, apesar das aglomerações causarem contaminações e mortes”.

    “Surgiu a discussão sobre o que seria essencial no papel desempenhado pelas igrejas: o templo aberto e as celebrações numerosas ou o serviço ao próximo e à próxima?”, questiona o documento.

    O negacionismo também é alvo de reprovação no documento. Em um trecho, as autoridades religiosas afirmam que “teorias conspiratórias de que a Covid-19 fora desenvolvida em laboratório, na China, contribuíram para fomentar a luta geopolítica, bem como a xenofobia”.

    “Discursos negacionistas sobre a realidade e fatalidade da Covid-19 são recorrentes, assim como a negação da ciência e do papel de organismos multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

    Reação na internet

    Após a divulgação do texto-base, o posicionamento da CNBB e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) foi criticado nas redes sociais por parte de alguns internautas. Movimentos defendem que fiéis não façam doações para a campanha, que também tem como objetivo arrecadar recursos para melhorias nas igrejas e projetos sociais.

    Parte do público que não apoia o tema afirma que o documento foi escrito por apenas uma pessoa. Em nota, o Conic afirmou que a redação “foi resultado de um processo coletivo de construção, que iniciou no final de 2019” e que “teve participação direta de pessoas de diferentes áreas do conhecimento, em especial, sociologia, ciência política e teologia”.

    Após o caso, a Aliança de Batistas do Brasil divulgou uma nota de solidariedade às instituições e apoio à campanha, classificando os ataques como “demoníacos”.

    “Nos causa espanto e temor, que precisamos defender de pessoas ditas cristãs aquilo que há de mais belo e cristão nessa nossa CFE-2021: a compreensão de que o Evangelho nos obriga a amar ao próximo como a si mesmo”, diz a aliança.

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      Edinaele Sousa

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